A integração sensorial é essencial para praticamente todos os aspetos do desenvolvimento infantil. Desde o nascimento, os bebés começam a receber e a processar informações sensoriais, que são cruciais para o desenvolvimento de competências motoras, cognitivas, emocionais e sociais.
Esta teoria foi desenvolvida pela terapeuta ocupacional americana Jean Ayres e explica a relação entre o cérebro, o comportamento e o porquê de os indivíduos responderem de determinada forma aos estímulos sensoriais que recebem.
De uma forma mais específica, a integração sensorial é a capacidade do sistema nervoso central para receber, processar e interpretar informações sensoriais provenientes dos diferentes sentidos: visão, audição, tato, olfato, paladar, proprioceção (perceção do corpo no espaço) e o sistema vestibular (equilíbrio e movimento).
Quando este processo é eficiente, a criança consegue realizar tarefas motoras, prestar atenção, aprender e comportar-se de forma adequada. No entanto, quando há uma Disfunção de Integração Sensorial (DIS), a criança pode apresentar uma série de desafios que afetam o seu desempenho diário e a sua qualidade de vida.
É indicada para crianças com:
A característica distintiva da integração sensorial é o facto da intervenção ser realizada num ambiente seguro, onde as crianças brincam e onde as atividades são uma recompensa para elas.
Através do brincar, são dadas oportunidades para planear ações, respondendo aos desafios crescentes que vão surgindo, permitindo respostas adaptativas cada vez mais complexas.
Esta abordagem permite-nos trabalhar em conjunto com a criança, família e educadores para criar um ambiente adaptado e intervenções individualizadas. Estas adaptações podem incluir: